Astrologia Védica

Você já ouviu falar em Astrologia Védica?

Como foi gerada?

É um conhecimento milenar vindo dos Vedas.
A cultura que floresceu no território indiano e como cultura védica, é a origem desse sistema de auto conhecimento.
Segundo os Rishis, sábios auto realizados, os Vedas foram trazidos aos humanos como uma aculturação Védica por parte dos Devas, uma classe de pós humanos que interagem com o nativo local, chamado humano, em sua gradual escalada evolutiva em termos de aquisição de conceitos morais.
Esse método de análise do ser se utiliza do estudo dos astros para compreender os pontos positivos e negativos nos indivíduos e assim auxilia-los em suas caminhadas dentro da experiência do existir.
A astrologia védica é parte importante dos textos védicos, e como ferramenta também é utilizada para fazer previsões, bem como auxiliar no desenvolvimento pessoal, mostrando características que cada pessoa pode trabalhar e aprimorar em si mesmo.
Jyotisha (sânscrito jyotiṣa, “conhecimento da luz”) ou astrologia védica é o sistema indiano de astrologia.
O Vedanga Jyotisha é um dos textos mais antigos de astronomia dos Vedas.

A astrologia védica é conhecida nos meios de estudos astrológicos como a forma de astrologia mais precisa de todas. Alguns autores declaram que a astrologia védica substituirá gradualmente a astrologia tropical entre os profissionais mais sérios do ramo. Desde a decisão do governo Indiano em 2001, algumas universidades indianas oferecem curso superior de astrologia védica. Diferente da versão ocidental, a astrologia oriental considera a precessão dos equinócios e as posições siderais das constelações do zodíaco e contém elementos novos, como as mansões lunares (nakshatras).
A astrologia védica é um dos Vedangas, as seis disciplinas principais da cultura védica. Um de seus principais propósitos era a confecção de um calendário para escolher as datas de sacrifícios rituais para a purificação da alma em estado do condicionamento corpóreo.
O termo sânscrito “graha” é o sinônimo utilizado para designar planetas, também utilizado para se referir aos mitológicos demônios que se originavam durante eclipses, dentre eles, Rahu. Alguns estudos apontam que o intercâmbio de descobertas da tradição helênica com a astrologia védica acontece no século I.

O livro Yavanajātaka (“O que dizem os gregos”) foi traduzido do grego para o sânscrito por volta do século 2 d.C.
Os principais textos reconhecidos deste segundo momento datam de compilações da era medieval, entre eles o notável Brihat Parashara Hora Shastra de Parashara, Brihat Jataka de Varaha Mihira e Sārāvalī de Kalyāṇavarma. Estas obras de Varaha Mihira, Parashara e Jaimini foram traduzidos nos últimos anos em língua portuguesa pela comunidade brasileira, assim como o tratado de Praśna Tantra de Śrī Nīlakanta. Na atualidade, a astrologia permanece como um aspecto importante da vida de todo hindu.
Os recém-nascidos têm seus nomes escolhidos a partir dos seus mapas natais, conhecido como kundalini.
Os festivais religiosos são organizados de acordo com este conhecimento, datas de escolhas de casamento, abrir novos negócios, mudar-se de casa e de trabalho. Astrologia védica tem status igual às outras ciências na Índia moderna com cursos de ensino superior, na India.

Jaimini foi um antigo estudioso nepalês que fundou a escola Mimansa de filosofia hindu. Ele era um discípulo do sábio Veda Vyasa, o filho de Parashara. Tradicionalmente atribuído a ser o autor dos Mimamsa Sutras e Jaimini Sutras, estima-se que ele tenha vivido por volta do século IV ac. Sua escola é considerada não-teísta, mas uma que enfatiza as partes rituais dos Vedas como essenciais para o Dharma.

Segundo os místicos devocionais e suas conclusões   transcendentais, o sistema Jyotish foi gerado junto com a criação universal para funcionar como bússola pelas almas aprisionadas no ciclo dos repetidos nascimentos e mortes, e assim reconhecerem seus caminhos para a saída desse ciclo infinito de nascimentos e mortes.

OM TAT SAT

Mantra Sagrado – Abertura do Ritual

“Quando no fogo da Suprema Realidade, a verdade onipresente, no qual até o mais absoluto vazio se dissolve, os cinco elementos, os sentidos e a mente são vertidos, usando a consciência como colher, isso é o verdadeiro Homa (Yajña)”

Vijñábhairava Tantra – Verso 149, p.137

 

O que é Yajna - Agni Hotra?

Cerimônia de fogo

Agnihotra, também conhecido como Homa ou Yajña, trata-se de um ritual do fogo, mencionado nas escrituras védicas, para limpar a poluição de ambientes e purificar a atmosfera tornando-a espiritualizada pela presença da potência de Deus sob a forma do fogo. O mundo em que vivemos, com certeza está muito diferente no qual os nossos avós viveram.
Um dos fatos visíveis é a taxa de poluição resultante da emissão de gases estufa, causando danos ambientais e impactando em nossa atmosfera.
A poluição mental desencadeada através de maus pensamentos, ganancia, ira, ódio, planejamento a destruição, entre outros, são poluições mentais que se propagam através do ambiente, criando uma reação em cadeia negativa, um vórtice em sua raiz, considerada a poluição espiritual do Raja-Tama, pela raça humana.
Com os avanços tecnológicos em armas biológicas e nucleares destinadas à destruição em massa, associada ao aumento do Rajas e Tamas (modos da paixão e da ignorância) na humanidade, consideramos essas ameaças como de extrema preocupação. Isso cria medos e ansiedades que bloqueiam a paz e a serenidade.

O Agnihotra tem a potência espiritual de trazer calma e paz ao ambiente interno (mente e inteligência) bem como ao ambiente externo, residência em que a cerimônia de fogo védica Agnihotra é direcionada.

As pessoas que realizam esse ritual, sentem a redução do stress, o aumento da clareza em pensamentos, a melhora da saúde em geral, aumento de energia e da amorosidade.
Este ritual é benéfico na extinção de vícios como, drogas e álcool. A cerimônia de fogo Agnihotra é conhecido como nutridor das plantas medicinais e prosperidade. Ele atuará para neutralizar os sofrimentos que envolvem as pessoas que participam dele.

OM TAT SAT

Cerimônia védica de fogo